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Anajô Antunes – Artista Plástica, Arteterapeuta e Origamista; Maira Martins - Psicóloga, Psicomotricista e Origamista. Nossa história na Arte Dobrada começa em maio de 2008 com uma Oficina de Criatividade em uma Festa de Aniversário para uma menina que completava 3 anos de vida. A oficina despertou a curiosidade e o interesse não só das crianças como também de seus pais. A partir dessa acolhida positiva, resolvemos criar novos projetos ampliando nosso espaço de ação.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ORIGAMI: ARTE DE APRENDER A CONHECER, FAZER, A VIVER JUNTO E A SER.

Trabalho apresentado no IV Encontro da Formação em Transpsicomotricidade  Educação e Clinica e  I Encontro  do CEPP - UERJ setembro de 2009.

Resumo: Origami, palavra japonesa composta do verbo dobrar (ori) e do substantivo papel (kami), é a arte de fazer dobraduras em papel. Acredita-se que essa arte teve sua origem na China a partir do manuseio do papel, mas foi no Japão que o Origami converteu-se numa pratica comum, sendo considerado um patrimonio da Cultura Japonesa.  Pretendemos apresentar um pouco do trabalho realizado pelas autoras em escolas e Universidades através de dobraduras. 

Objetivos: Apresentar o Origami não apenas como possibilidade de arte mas como recurso (trans)formador. Sua versatilidade permite trabalhar as varias disciplinas educacionais, desenvolver a psicomotricidade, a atenção, a autoestima, além de temas como ética, solidariedade, inclusão... e com  a reutilização de papel reaproveitado, podemos refletir sobre questões relacionadas com o meio ambiente, incentivando um novo olhar e construindo uma nova consciencia planetaria.


Método: Através de dinâmicas onde o sujeito possa entrar em contato com os diversos tipos de papel e suas singularidades, facilitamos a descoberta das varias possibilidades de seu uso. Sabendo que nem todos aprendem da mesma forma, ao mesmo tempo e sob uma mesma metodologia, através das dobraduras, é possível vivenciar a ação, o lúdico, a criatividade, o prazer da autorealizaçao, sempre na interação com os outros, incentivando uma reflexão sobre o processo de apropriação e construçao do conhecimento.



Conclusão: As possibilidades de transformação do origami são infinitas, a cada dobra uma nova forma se apresenta, surgindo novos desdobramentos a partir da dobradura inicial. Transforma quem faz, quem vê, transforma a própria matéria usada, do mesmo modo que também pode transformar a consciência das pessoas para um novo paradigma em relação a educação e a vida em nosso planeta. Tal atividade destaca a importância de se diversificar os caminhos metodológicos, de se trabalhar interligando as diferentes disciplinas escolares, ao mesmo tempo, que se exercita a ética, a solidariedade, a compreensão cultural e sexual e o cuidado com o meio ambiente e a saúde, questões que dizem respeito a construção de um cidadão ativo.

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